O PROCESSO ECONÔMICO ENTRE 1889-1930
ENCILHAMENTO:
IDEALIZADOR: Rui Barbosa
O QUE QUERIA: Autoriza os bancos a emitirem papel moeda ( 3,5)
OBJETIVO: Industrializar o Brasil, já que a Europa já havia feito isso.
O QUE DEU ERRADO: Lastros/ Indústrias só no papel
ESPECULAÇÃO: Criava-se empresas só no papel e depois corriam para vender na Bolsa
FUNDING LOAN
• A república herdou dívidas externas do império que consumia anualmente grande parte do saldo da balança comercial.
• A crise começou a se agravar na década de 1890, com o aumento do déficit público
• 1890 a 1897 a dívida cresceu 30%
• Campos Sales criou o Funding Loan (1898) que era um empréstimo de consolidação da dívida.
• Em contra partida o país, não poderia contrair mais dívidas
• O Brasil deu em troca as rendas da alfândega do RJ.
O INÍCIO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL
• As poucas fábricas que surgiram destinavam-se a tecidos ( baixa qualidade), consumidores eram pobres e escravos
• A Bahia foi o primeiro núcleo de atividade das 9 fábricas que existiam 5 estavam na Bahia.
• Em 1889 as indústrias se concentravam no DF
• 1-Capital 2-Bancos para Financiar 3-Mercado Consumidor ( funcionários da ferrovia eram imigrantes), o problema era mão de obra qualificada
• “Os sonhos deles eram fazer à América”
• Em 1893 em SP 70 % dos funcionários eram imigrantes e no RJ 39%
• Eles também começaram a investir ( Matarazzo e Crespi)
• Ramos indústriais ( têxtil,alimentação bebidas, vestuários)
• Por volta da I G.M 80 % dos tecidos consumidos no Brasil era nacionais.
• Apesar das melhorias, a indústria de base era fraca ( ferro, aço, cimento)
• 1924 surge a Belgro Mineira ( MG) em 1926 cimentos Portland (SP)
MOVIMENTOS SOCIAIS E URBANOS
• Última aula ( Imigrantes, indústrias)
• A situação dos trabalhadores urbanos não eram diferentes dos trabalhadores rurais ( exceto a liberdade de circulação)
• Só alcançava exito quando atigiam setores chaves como: agroexportadores, ferroviais.
• O trabalhador do Brasil do século XX, tinha as mesmas condições da Europa do séc. XVIII.
• O salário era baixo devido a demanda.
• Crianças e mulheres faziam parte dos funcionários.
• As fábricas eram consideradas prisões
• Sindicatos (Lista Negras)
• Capitalista com uma figura paternalista.
• Leitura do Cap 2. Indústrias, trabalho e cotidiano.
Movimentos Operários
Sindicatos
DF SP
Socialismo de Resultados
Objetivo: Salários, horas de trabalho.
Não se preocupava com mudanças sociais. Anarco-Sindicalismo
Objetivo: Mudanças Radicais dentro e fora das fábricas.
Derrubada a burguesia
Greve Geral Revolucionária
Características Sociais Características Sociais
Menor dependência dos Setores Agrários
Estudantes da Escola Superior de Guerra Classe Média presa aos Srs.de Café
Maior número de imigrantes
Maior número de trabalhadores brasileiros
1917 a 1920 1917 a 1920
Eclodiu um ciclo de greves
Motivos: I GM e Ver Russa Idem
60 greves
19 mil filiados
Cobertura da mídia
Primeiras páginas dos jornais 100 Greves
A greve de 1917
Introdução
A greve que a história se debruça
No RJ as greve tinham características populares e não sindicalistas
Duas fábricas têxteis ( 50 Mil pessoas)
Eles mantiveram durante dias o controle dos bairros ( Operários, Mooca, Ipiranga)
Governo enviou ( tropas e navios para Santos)
Resultado:
Aumento dos salários
E promessa de atender as outras reivindicações
Consequência:
Após essa greve surgiram duras leis
A expulsão de qualquer estrangeiro que pertubasse a ordem pública
Combate ao anarquismo
Legado:
Férias Anuais de 15 dias
Fim do trabalho de menores
CANUDOS
• PERÍODO: 1893- 1897
• PRESIDENTE: Prudente de Morais
• LÍDER: Antônio Conselheiro, Beato, levava uma vida nômade, ajudando construir e reconstruir igreja e cemitérios.
• LOCAL: Arraial de Canudos (Sertão da Bahia) chegou abrigar 20 a 30 mil habitantes.
• POR QUE ATACAR CANUDOS?
VERSÃO DO GOVERNO: Que conselheiro pregava contra a república e defendia a monarquia.
VERSÃO HISTÓRICA: O governo queria impedir os moradores de viver de forma autônoma, pois os grandes proprietários necessitavam de mão-de-obra barata.
• 1° EXPEDIÇÃO: 100 homens do governo baiano
• 2° EXPEDIÇÃO: comandada por um major, contou com 250 homens. Partiu triunfante, certa da vitória fácil, voltou derrotada, tendo perdido mais de 100 soldados na batalha.
• 3° EXPEDIÇÃO: No Rio o presidente Prudente de Morais ficou indignado. Mandou chamar o coronel Moreira Cesura conhecido como "corta-cabeças" que ficara famoso pelas crueldades praticadas contra os federalistas em Santa Catarina, e entregou lhe o comando na nova expedição, desta vez com forças federais que contou com 1.300 homens.
• Depois das seguidas derrotas que as forças oficias sofreram, Canudos começou a ter repercussão nacional. O conflito foi retratado no livro "Os Sertões" de Euclides da Cunha, que o testemunhou como repórter do jornal O Estado de São Paulo.
• 4° EXPEDIÇÃO: Em 1897, 4.283 homens do exército foram à quarta incursão, os militares incendiaram o arraial, mataram grande parte da população e degolaram centenas de prisioneiros. Estima-se que morreram ao todo por volta de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da povoação
• RESULTADO: Vitória das tropas federais e destruição total do arraial
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS:
Fausto, Boris. História do Brasil.12 ed. Universidade de São Paulo. São Paulo 2006.
Koshiba, Luiz. História do Brasil. 7 ed. Atual, São Paulo.2006.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/canudos8.htm acessado em 23 de dezembro de 2008
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