10/11/2009

Guerra do Paraguai


Contexto:
Ø Segundo Império
Ø O café seguia sua marcha para oeste paulista
Ø E as idéias abolicionistas davam os primeiros passos
Ø 11 de novembro 1864 a 1 março 1870

Versões

Ø Tríplice Aliança (custeada pela Inglaterra)
Ø Comércio de algodão
Ø Como surgiram os países que estavam em guerra?
Ø O nascimento da república Argentina , ocorreu depois de muitas guerras.
Ø Uruguai nasceu em 1828 após três anos de luta entre argentinos, brasileiros e partidários da independência.
Ø A Inglaterra via com bons olhos a criação do país, iria servir para estabilizar o Rio do Prata.
Ø Paraguai que tinha seus descendentes de índios guaranis, não aceitaram a se submeter à burguesia Portenha.
Ø Espanhóis bloquearam o acesso ao mar
Ø O líder paraguaio José Gaspar de Francia e se torna o ditador perpétuo.
Ø Carlos Antonio López, proclama a independência 1842.
Ø Seu Francisco Solano López vai para a Inglaterra comprar armamento e recrutar técnicos.
Ø Aumenta o interesse pelo controle da navegação dos Rios Paraguai e Paraná.
Ø O Brasil neste momento preocupava com a Argentina ( Rio Grande do Sul)
Ø A relação com o Uruguai era tranqüila ( Mauá)
Ø A relação com o Paraguai dependia de como estava com a Argentina.
Ø A idéia de formação de uma aliança contra o Paraguai era remota
Ø Essa aproximação começou em 1862, quando Mitre chegou no poder da Argentina.
Ø Isso se deu espaço para novas rivalidades
Ø 1863 o Brasil rompe relações diplomáticas com a Inglaterra ( apreensão de navios brasileiros)
Ø No país um clima de exaltação patriótica
Ø O Brasil invade o Uruguai, em 1864 com objetivo de ajudar o colorados no poder.
Ø López considerou que o expansionismo brasileiro e argentino estava por sufocar o Paraguai.
Ø Em 11 de novembro de 1864, uma canhoneira paraguaia aprisionou no rio Paraguai o navio brasileiro Marquês de Olinda.
Ø Em 1864, López pede autorização para a Argentina para passar com tropas, visando atacar o Rio Grande do Sul e no Uruguai.
Ø López caiu por terra
Ø No Brasil e na Argentina acreditava que a guerra seria um passeio.
Ø A tríplice Aliança tinha 27 mil soldados
Ø O Paraguai tinha 64 mil, fora os veteranos que eram 28 mil
Ø Houve a necessidade de ser integrado os voluntários da Pátria.
Ø O exército brasileiro foi se consolidando na guerra
Ø 1865 a marinha brasileira sob o comando do almirante Tamandaré, destroçou o Paraguai, em território argentino na batalha conhecida como Riachuelo (impedia sua única via de acesso ao mar)
Ø 1866 a maior batalha campal da guerra, consolidada ao general Osório.
Ø A nomeação de Caxias para o comando da guerra, que foi pedido ao partido conservador.
Ø 1868 a Argentina se afasta da guerra
Ø O Brasil se vê obrigado a partir para ofensiva.
Ø Caxias para ser substituídos por Conde d`ÈU
Ø Após vários combates,o Brasil derrota o pequeno exército paraguaio
Ø Solano López é morto em seu acampamento em 1870.

Conseqüências da Guerra

Ø A modernização do Paraguai ficou no passado
Ø 50% da população morreu, restaram velhos, mulheres e crianças.
Ø O Brasil se viu endividado com a Inglaterra, com a qual tinha restaurado as relações diplomáticas.
Ø Porém a maior conseqüência foi afirmação do exército com uma instituição com fisionomia e objetivos próprios.

08/11/2009

Esquema Ditadura Militar de 1964-1985


Introdução
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O golpe militar de 1964
A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.

Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.

O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)
Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.
O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil.
Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar.
A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
GOVERNO MEDICI (1969-1974)
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.
Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico
Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.
Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
GOVERNO GEISEL (1974-1979)
Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.

Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.
Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)
A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

09/08/2009

AMÉRICA: ENCONTRO DE CULTURA?

• É tudo aquilo produzido pela humanidade ( concreto ou abstrato)
PERGUNTA: Dê dois exemplos de culturais em nossa cidade?
• Nem todas as culturas são iguais, por isso não existem culturas “atrasadas” ou “adiantadas”
• As culturas não são isoladas elas sempre interagindo ( mostrar que nessa troca a perdas e ganhos)
• QUAL A FUNÇÃO DA CULTURA?
• Preparar o indivíduo para viver em sociedade, aprendendo assim costumes, linguagens, gestos...
• É POR ISSO, QUE ÀS VEZES ESTRANHAMOS CULTURAS DIFERENTES DAS NOSSSAS.
• Colombo Vs Nativos do Caribe ( ambos não estavam preparados para aquele encontro)
• Foi um encontro ou desencontro?

A EXPECTATIVA DOS EUROPEUS E A REALIDADE QUE ENCONTRARAM

• Os europeus já tinham uma expectativa do novo mundo ( eles achavam que seria um PARAÍSO TERRESTRE essas informações vinham dos viajantes)
• Esses obstáculos indicava aos europeus a certeza de inúmeras maravilhas do outro lado do oceano.
• O PARAÍSO TERRESTRE estaria na Ásia. Pq? Relatos escritos e por causa de Marco Pólo ( veneziano) que passou 16 anos navegando pelo interior da china.
• O grande sonho dos europeus do séc. XV e ter acesso as riquezas do Oriente.
• Esse é objetivo de Colombo, por isso que em 1492 a corte espanhola financia sua expedição.
• Quando ele chega ao Caribe, e porque ele está procurando uma forma de chegar ao Oriente pelo mar.
• Quando ele chega a Cuba ele pensa que está no Japão ( Mostrar o quanto ele era fiel a Marco Pólo e seus relatos).
• -Por gestos Colombo pergunta onde tem ouro aos índios
• - Ele responde que tem em grande quantidade na terra de um poderoso cacique “Colbanacã”
• - Colombo fez referência ao Grande Khan ( Soberano império chinês)
• Depois desse acontecimento Colombo volta a Europa para falar de seu feito
• RELATO DO COLOMBO PAG 5.
• A Europa passar a ter uma visão inferiorizada da América.
• Américo Vespúcio fala que esse povo é um povo desordenado sem organização e o português Magalhães Gandavo diz que os nativos no Brasil viviam “desordenados e não se preocupavam com isso”.
Esses povos eram desordenados?
• Para a maioria dos europeus os povos da América eram todos iguais e inferiores.
• POR QUE ELES NOS ACHAVAM INFERIORES?
• Nus, canibalismo, e por não darmos valores aos metais preciosos.
• Não havia uma organização política homogênea. Alguns povos se destacaram como: os Incas e Astecas.

Eurico Gaspar Dutra ( 1946-1951)

· Dutra entra no poder depois da deposição de Vargas

· Constituição de 1946 ( era bastante liberal, voto para maiores de idade alfabetizados e a mesma passou a garantir fundamentos dos direitos humanos, CPI’s).

· Era obrigatório a presença dos parlamentares no Congresso.

· PLANO SALTE ( Saúde, Alimentação, Transporte e Energia)

· Dutra sai de cima do muro e posiciona ao lado dos EUA

· American Way of life ( inflência do estilo de vida americano no Brasil).

· Dutra gastou as reservas do Brasil ( 7oo milhões de dólares) com futilidade e sucata de guerra.

· Colocou o PCB na ilegalidade

A SUCESSÃO DE DUTRA

· As manobras de sucessão começaram antes da metade do mandato

· O pólo era Vargas

· Ademar de Barros Ademar não tinha chance de concorrer mais seria um bom aliado nas eleições presidenciais.

· Ademar apoiou Vargas

· Dutra negou-se a apoiar Vargas

· Defendeu a bandeira da industrialização e da ampliação das leis trabalhista

· Modulou seu discurso a cada estado que percorria

· Foi eleito

08/05/2009

Guerra Civil Espanhola


• Fascista Vs Republicanos Espanhóis
• Espanha país atrasado e predominantemente agrário ( só no séc. XX houve a industrialização)
• No século XX o processo de industrialização
• 1930 as pessoas já moravam nas cidades e exigiam mudanças no Antigo Regime
• Em 1931 o rei Afonso XIII abdicou, pressionando pelas camadas urbanas
• Falange ( Partido com características fascistas)
• Eleições em 1936: Falange Vs Frente Popular Antifascista ( anarquistas, comunistas,socialistas moderados, empresários liberais, e as minorias fascistas)
• Vitória FPA
• Em julho de 1936, o general Francisco Franco, deu início a um levante contrário ao governo republicano.
• Recebeu apoio a Falange, latifundiários, classe média, ambos setores da Igreja.
• Os rebeldes conquistaram rapidamente setores rurais.
• Nos grandes setores urbanos, como Madri, Barcelona e Bilbao, o governo republicano manteve o controle da situação.
• Guerra Civil e extrema violência de ambos os lados.
• Republicanos tinham o apoio dos soviéticos, operários,estudantes e intelectuais ( fazer o desenho dos soldados)
• Alemanha, Itália, Portugal, enviaram homens e armamentos bélicos (guernica)
• A guerra civil espanhola terminou em 1939 com os revoltosos conquistando Madri
• Restabeleceram a monarquia e impuseram um governo com tendências fascistas liderada por Franco
• Saldo de 1 milhão de mortos

19/04/2009

Nazismo


Na Alemanha o movimento fascista foi chamado de nazismo.

Após a Primeira Grande Guerra, a Alemanha passou por uma crise. Além da derrota, os alemães tiveram que pagar uma dívida de guerra aos ingleses e franceses e a crise de 29 prejudicou ainda mais a situação, levando milhares de alemães ao desemprego e ao desespero. Tudo isso contribuiu para fortalecer ainda mais os movimentos radicais, sobretudo o nazismo.

O sentimento de vingança crescia cada vez mais entre os alemães. O partido nazista, chefiado por Adolf Hitler, ganhava muitos votos. Eles acusavam comunistas, liberais e judeus da desordem e prometiam restaurar o orgulho de ser alemão. Os nazistas diziam que os alemães pertenciam a uma raça superior (ariana).

Em um país que vivia na miséria, os nazistas ofereciam a chance de melhora e a esperança de um país melhor. Formavam grupos de jovens que iam às ruas perseguir seus inimigos. As propagandas enganosas ajudaram Hitler a ser transformado no “Salvador da Alemanha”.

Hitler nasceu na Áustria em abril de 1889 e se alistou no exército alemão aos 25 anos de idade. Em 1919, ingressou no Partido Operário Alemão (grupo de direita) do qual foi presidente, mais tarde este partido foi rebatizado com o nome de Partido Operário Nacional-Socialista Alemão.

Em 1921, criou suas próprias forças de ataque – as SA.

O enfraquecimento dos demais partidos políticos e um golpe de estado contribuíram muito para que os nazistas tomassem o poder.

Porém, antes de consegui-lo, Hitler havia tentado um outro golpe de estado em 1923, isso o levou para a prisão, onde escreveu “Mein Kampf” (Minha Luta), obra em que registrou suas idéias a respeito das raças do mundo.

Quando saiu da prisão, reorganizou o partido e criou uma espécie de policia militar – a SS.

Com todos os problemas que a Alemanha passava (inflação, desemprego), o partido nazista ganhava adeptos e votos devido a uma propaganda política competente.

Em 1923, empresas capitalistas passaram a apoiá-lo financeiramente.

O presidente Hindenburg encarregou o chefe do Partido Nacional Popular de formar o governo, e este pediu apoio aos nazistas. Hitler concordou com uma condição: queria o posto de chanceler (chefia do governo). Cargo que conseguiu em janeiro de 1933.

Dotado de poder, mandou incendiar o edifício do Reichstag (Parlamento) para jogar a culpa nos comunistas, extinguiu os partidos políticos (menos o nazista) e os sindicatos por 3 anos, diminuiu os direitos dos estados em favor do poder central e tomou medidas anti-semitas.

Todos os opositores de Hitler foram assassinados e um desses massacres ficou conhecido como “Noite dos Longos Punhais”, em junho de 1934. Para tanto, utilizou a violência da SS. No mesmo ano, com a morte de Hindenburg, Hitler assumiu a presidência e as Forças Armadas deveriam prestar-lhe juramento de fidelidade.

Muitos opositores (juntamente com comunistas e judeus) foram levados para os campos de concentração.

O partido nazista controlava a população e esse controle era feito pelo Ministro Joseph Goebbels que fiscalizava a imprensa, a literatura, o cinema e o rádio (principal instrumento de comunicação das massas).

Já no final da Segunda Guerra quando as tropas aliadas entraram na capital alemã, Hitler (que estava em seu esconderijo) cometeu suicídio.

Racismo, totalitarismo e nacionalismo foram alguns ideais seguidos pelos nazistas. O nazismo levou milhares de pessoas (judeus, homossexuais, ciganos) à morte. Muitos, inclusive, foram usados em terríveis experiências médicas.

Até hoje, a humanidade lembra, relembra e sofre ao recordar este lamentável episódio da nossa história universal.

Fascismo


Fascismo é a denominação que se dá ao regime político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, portanto, no intercurso das duas grandes guerras mundiais (I Guerra Mundial e II Guerra Mundial). É considerado um regime de direita e suas características básicas são: o totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo.

De modo geral o fascismo é identificado como o regime implantado por Benito Mussolini na Itália no período do pós-guerra. Contudo, ainda que a Itália seja o berço dessa ideologia, a Europa viveu sob ameaça de expansão deste regime durante toda a década de 1930. O fenômeno fascista estendeu-se para outros países europeus como Espanha (Francisco Franco), Portugal (Salazar), entre outros.

Os italianos eram um povo que possuía um extremo sentimento de nacionalismo. Sua identidade enquanto nação era determinada pela unidade de raça, língua, cultura e território. Este sentimento de nacionalidade foi profundamente atingido - no período do pós-guerra - pelo não cumprimento integral das promessas por parte dos Aliados da guerra. A I Guerra Mundial trouxera conseqüências desastrosas para a Itália, o país encontrava destroçado e os Aliados recusaram-se a cumprir os acordos feitos. Os italianos sentiram-se humilhados e foi deste sentimento de nacionalismo ferido que se estruturou na Itália o regime fascista.

Em meio às agitações do período, provocadas pela profunda crise econômica que a Itália vivia – situação que se agravava pelas greves e manifestações de trabalhadores insatisfeitos - Benito Mussolini, antigo agitador social, é convocado para chefiar o país. Encarregado de organizar um novo gabinete Mussolini dissolveu partidos de oposição e assumiu o comando do país.

Apesar de ter origem oficialmente em 1919, o fascismo torna-se conhecido a partir de 1922, quando Mussolini chega ao poder. Um mês depois de assumir o comando do estado italiano, o Parlamento lhe concederia plenos poderes enquanto governo. Benito Mussolini baseou o Estado fascista no corporativismo, no intervencionismo econômico por parte do Estado e também no expansionismo militarista. Mussolini permaneceu no poder até 1943. Foram, portanto, 21 anos de governo sob o regime fascista, resumido por Benito Mussolini da seguinte forma: “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”.

A Grande depressão de 1929


INTRODUÇÃO

A crise econômica desencadeada a partir de 1929, quando da quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, reflete a crise mais geral do capitalismo liberal e da democracia liberal. No período entre guerras (1919 -- 39), a economia procurou encontrar caminhos para sua recuperação, a partir do liberalismo de Estado, ao mesmo tempo em que consolidava-se o capitalismo monopolista. Mesmo nos EUA, as leis anti-trustes perdiam o efeito e grandes empresas -- industriais e bancárias -- tomavam conta do cenário econômico, protegidas pela política não intervencionista adotada principalmente a partir de 1921.

A PROSPERIDADE AMERICANA

Desde o final do século XIX, a indústria norte americana conheceu um grande crescimento, no quadro da Segunda Revolução Industrial.
Em 1912 foi eleito o presidente Woodrow Wilson, do Partido Democrata, a partir da defesa da Nova Liberdade, que começou a ser aplicada com a criação de leis trabalhistas específicas a algumas categorias profissionais como os marinheiros e de leis que pretendiam eliminar os grandes privilégios de pequenos grupos, através de mecanismos que coibiam o controle de mercado, aperfeiçoando a Lei Anti truste. No entanto o início da Primeira Guerra anulou essa política e a economia passou a ser dominada por Trustes, Holdings e Cartéis.
As transações de produtos industriais e agrícolas se ampliaram com a abertura de créditos aos aliados, seguida da concessão de empréstimos à Inglaterra e França.


A TV, símbolo de prosperidade.


A produção norte americana deu um salto gigantesco em vários setores, destacando-se a indústria bélica, de material de campanha, de alimentos e mesmo de setores destinados ao consumo interno, uma vez que o potencial de consumo no país aumentou com a elevação do nível de emprego; ou ainda para a exportação, principalmente para a América Latina, tomando o lugar que tradicionalmente coube à Inglaterra.

O PERÍODO ENTRE GUERRAS

Terminada a Guerra, realizou-se a Conferência de Paris, onde os três grandes tomaram as principais decisões e impuseram os tratados aos países vencidos. No entanto, apesar da participação do presidente Wilson, os EUA não criaram mecanismos que garantissem sua participação nas reparações de guerra ou o pagamento dos empréstimos e das vendas aos países aliados, ao mesmo tempo em que não reivindicaram nenhum território colonial.
O fim da guerra provocou a retração da economia norte americana, pois a industria de guerra diminuía o ritmo de produção, assim como os soldados que voltavam da guerra não eram absorvidos pelo mercado de trabalho, entre 1919 e 21 o país viveu a "Pequena Crise", determinando a derrota dos democratas.
A partir de 1922 a França e a Inglaterra começam o processo de recuperação e passam a saldar suas dívidas com os EUA, porém esse procedimento somente será colocado em prática, na medida em que os alemães pagarem as reparações de guerra. A partir de 1924, os EUA passam a colaborar com a recuperação da economia alemã, fazendo investimentos no país, garantindo assim o pagamento das reparações e consequentemente das dívidas da época da Guerra esse período, após o ano de 1921, até a crise de 29 ficou conhecido como Big Bussines, caracterizado por grande desenvolvimento tecnológico, grande aumento da produção em novas áreas como a automobilística, geração de emprego e elevação do nível de consumo das camadas médias urbanas. Os edifícios tronaram-se os símbolos da prosperidade norte americana. A política econômica adotada pelos republicanos estimulava o desenvolvimento industrial em setores variados, a concentração de capitais ao mesmo tempo em que inibia as importações; essa política caracterizava-se pelo nacionalismo, que do ponto de vista social traduziu-se em preconceito e intolerância.

A CRISE


Manchete de 1929


Alguns componentes são fundamentais para a compreensão da crise: 1) a superprodução que desenvolveu-se durante e mesmo após a Primeira Guerra Mundial, quando o mercado consumidor estava em expansão. Após a guerra e com o início da recuperação do setor produtivo dos países europeus, a produção norte americana entrou em declínio. Essa situação expressou-se principalmente no setor agrícola.
2) A especulação na década de 20 foi um fenômeno que também alimentou a crise, pois como as empresas estavam obtendo altos lucros, suas ações tenderam a crescer, originando sociedades anônimas e empresas responsáveis apenas por gerir e investir dinheiro.
A primeira expressão da crise ocorre no campo, na medida em que as exportações diminuíam, os grandes proprietários não conseguiam saldar as dívidas realizadas no período da euforia, além disso eram forçados a pagar altas taxas para armazenar seus grãos, acumulando dívidas que os levou, em massa, à falência.
A crise no campo refletiu-se nas cidades com o desabastecimento pois o poder de compra diminuía na medida em que a mecanização da indústria passou a gerar maior índice de desemprego; e ao mesmo tempo promoveu a quebra de instituições bancárias, que confiscavam as terras e ao mesmo tempo não recebiam os pagamentos dos industriais que passavam a não vender sua produção

A QUINTA-FEIRA NEGRA

A decadência nas vendas determinou um grande aumento dos estoques e ao mesmo tempo privou os industriais de capital necessário para saldar suas dívidas ou mesmo manter sua atividade. Dessa forma, muitos empresários passaram a vendar suas ações no mercado financeiro, elevando seu valor, como forma de levantar recursos e manter a produção; porém a elevação das ações fez com que milhares de pessoas passassem a vender as ações que, ao não encontrarem compradores despencaram, provocando vertiginosa queda nas cotações, levando bancos e industrias à falência, determinando a queda dos preços dos produtos agrícolas, provocando o desemprego de milhares de pessoas: 3 milhões em abril de 1930, 4 milhões em outubro do mesmo ano, 7 milhões um ano depois, 11 milhões m outubro de 32, de 12 a 14 milhões nos primeiros meses de 1933.

A CRISE MUNDIAL

A crise espalhou-se rapidamente pelo mundo, devido a interdependência do sistema capitalista. Os EUA eram o maior credor dos países europeus e latinos e passaram a exercer forte pressão no sentido de receberem seus pagamentos. Com a quebra industrial, o bastecimento do mercado latino americano foi afetado, provocando a falte de produtos e a elevação de preços, as importações norteamericanoas diminuíam e mais uma vez os países latinos sentiam os efeitos da crise, pois viviam da exportação de gêneros primários ou mesmo supérfluos, como o café no Brasil.
Na medida em que a economia européia se retraía, as áreas coloniais na Ásia e na África eram afetadas, pois aumentava a exploração das potências imperialistas.O único país a não sentir os efeitos da crise foi a URSS, que naquele momento encerrava o primeiro Plano Quinquenal e preparava o segundo, ou seja, desenvolvia uma economia fechada, que não utilizou-se de recursos externos, apesar das grandes dificuldades do país após a Revolução Russa e a Guerra Civil.

26/03/2009

Revisão Iluminismo

QUESTÃO 01

Dentre os pensadores do Iluminismo, ASSOCIE corretamente o autor e a base do seu pensamento registrado em suas obras.

a) Locke pregava que a Razão deveria servir para libertar o Homem do seu estado de menoridade, onde o pensamento se encontrava sob a tutela da Igreja ou dos mitos.
b) Voltaire defendia a tolerância religiosa em todos os assuntos políticos, porém a liberdade de expressão não incluía os assuntos religiosos.
c) Montesquieu defendia um governo aristocrático dividido em três poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário.
d) Jean-Jacques Rousseau defendia que as desigualdades entre os homens poderiam ser consideradas como naturais, com exceção da desigualdade social que era uma criação da própria sociedade e, por isso, poderia ser modificada.


QUESTÃO 02

Leia e analise as afirmações a seguir sobre o movimento iluminista:
I - Muitas das idéias propostas pelos filósofos iluministas são, hoje, elementos essenciais da identidade da sociedade oriental.
II - O pensamento iluminista caracterizou-se pela ênfase conferida à razão, entendida como inerente à condição humana.
III - Diversos pensadores iluministas conferiram uma importância central à religião enquanto instrumento promotor da civilização.
IV - A filosofia iluminista proclamou a liberdade como direito incontestável de todo ser humano.
ASSINALE:
a) se apenas a afirmativa II estiver correta.
b) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e IV estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.


QUESTÃO 03

Leia a frase abaixo.

O Terceiro Estado será aquele que, pelo peso das responsabilidades, se levantará contra a opressão do Estado Absolutista. Os camponeses terão papel importante, os pobres das cidades também, mas a liderança e os frutos dessa revolução caberão a uma fração do Terceiro Estado: a (o) __________________.

ASSINALE a opção que preenche corretamente a frase acima.

a) nobreza.
b) burguesia.
c) alto Clero.
d) clero urbano.

QUESTÃO 04

O príncipe é, para a sociedade que governa, o que a cabeça é para o corpo; deve ver, pensar, agir por toda a comunidade, a fim de conseguir-lhe todas as vantagens... É apenas o primeiro servidor do Estado, obrigado a agir com probidade, com sabedoria, totalmente desinteressado, como se a cada momento tivesse de prestar contas de sua administração.
(Frederico II, Rei da Prússia).

Tais palavras expressam

a) o Despotismo Esclarecido.
b) o Maquiavelismo.
c) o Liberalismo.
d) o Absolutismo.

QUESTÃO 05

O princípio da divisão do Estado em três poderes independentes - legislativo, executivo e judiciário - foi proposto pelos defensores das formas constitucionais de governo a partir do século 17, na Inglaterra, até o final do século 18, na França (Iluminismo).

Que tipo de sociedade e de organização estatal eles combatiam e qual forma de governo almejavam implantar?

25/03/2009

Revisão I Guerra Mundial

QUESTÃO 01


A Alemanha e a Itália demoraram a se unificar e a se firmar como grandes potências imperialistas. Pegaram poucos pedaços da África e da Ásia para colonizar. Para conseguir mais colônias teriam que tomar dos outros países imperialistas. Surgia assim, um dos motivos responsáveis pela eclosão da I Guerra Mundial. Assinale a alternativa que está correta em relação aos outros motivos geradores da I Guerra.

a) O sentimento nacionalista, a questão balcânica e a crise do Marrocos.
b) O sistema de aliança, anexação da Bósnia pela Sérvia e o sentimento nacionalista.
c) A crise do Marrocos, a aliança entre Alemanha e Sérvia e o assassinato de Francisco Ferdinando.
d) O problema entre Alemanha e Inglaterra em relação a Alsácia-Lorena, a queda industrial da Alemanha e o sentimento nacionalista.


QUESTÃO 02


O “estopim” da Primeira Grande Guerra Mundial foi

a) o assassinato de Francisco Fernando.
b) a formação da Tríplice Aliança.
c) a Guerra franco-prussiana.
d) o domínio da Alsácia-Lorena.


QUESTÃO 03

A Primeira Guerra é apontada como um conflito novo na História porque:

a) Opõe os países do ocidente aos do oriente;
b) Resulta de uma vigorosa expansão capitalista;
c) Instala o poder da diplomacia do dólar;
d) Inicia a era das guerras de caráter econômico.

QUESTÃO 04

“ A forte concorrência entre as potências imperialistas aumentou o clima de tensão na Europa. Os governantes europeus estabeleceram acordos diplomáticos entre si, que os fortaleceram frente aos inimigos”.

A respeito da formação das alianças antes da I Guerra Mundial, relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.


( E ) Tríplice Entente ( ) Itália
( A ) Tríplice Aliança ( ) Rússia
( ) Alemanha
( ) Império Austro-Húngaro
( ) França
( ) Inglaterra
a) A – A – A – E – E - E
b) E – E – C – A – A – A
c) E – A – E – E – A – A
d) A – E – A – A – E – E




QUESTÃO 05

Em relação às causas históricas diretas da Primeira Grande Guerra, é correto afirmar que:

a) A incapacidade política dos Estados Unidos em solucionar a crise econômica do capitalismo no século XIX colocou em xeque toda a estrutura do sistema produtivo e financeiro mundial;
b) A desigualdade de desenvolvimento das nações capitalistas européias acentuou a rivalidade imperialista. Foi a disputa colonial marcada por um nacionalismo forte e agressivo pela corrida armamentista que expandiu os pontos de atrito entre as potências;
c) O desequilíbrio entre a produção e o consumo incentivou a conquista de novos mercados consumidores de bens de produção, o que reativou as rivalidades já existentes entre os países europeus e os países da América;
d) O expansionismo na Áustria e a invasão da Polônia pela Alemanha assustaram tanto a Inglaterra quanto a França, que se sentiram agredidas e responderam militarmente contra a agressão declarando guerra ao inimigo.



QUESTÃO 06

A I Guerra Mundial é o acontecimento que realmente dá início ao século XX, pondo fim ao que se convencionou chamar de Belle Époque – 1871-1914: período em que as grandes potências européias não entraram em guerra entre si e a burguesia viveu sua época de maior fastígio, graças à expansão do capitalismo imperialista e à exploração imposta ao proletariado.
Os fatores que provocaram a I Guerra Mundial foram, EXCETO
a) a disputa por mercados internacionais pelas grandes potências européias.
b) as questões de caráter nacionalista envolvendo choque de interesses políticos.
c) o estopim do assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro Austro-Húngaro.
d) o desrespeito aos interesses nacionalistas germânicos pelos eslavos.

QUESTÃO 07

“Os países imperialistas dominaram os povos de quase todo o planeta. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países acreditavam que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso. Mas as intenções imperialista eram outras...”
www.wikipedia.com.br
As necessidades que determinaram o imperialismo foram:

a) Fornecimento estável e barato de matéria-prima, produtores independentes e criação de um parque industrial.
b) Mercados consumidores para o escoamento da produção e criação de um parque industrial em antigas colônias.
c) Mercados consumidores para o escoamento da produção e mercados receptores de investimentos.
d) Fornecimento estável e barato de matéria-prima e mercado receptor de investimentos privados europeus.

QUESTÃO 08

Leia o trecho de uma carta, encontrada no bolso de um soldado alemão, que participou da Batalha do Somme (1916).

A Guerra narrada por um soldado

Estamos tão exaustos que dormimos, mesmo sob intenso barulho. A melhor coisa que poderia acontecer seria os ingleses avançarem e nos fazerem prisioneiros. Ninguém se importa conosco. Não somos revezados. Os aviões lançam projéteis sobre nós. Ninguém mais consegue pensar. As rações estão esgotadas – pão, conservas, biscoitos, tudo terminou! Não há uma única gota de água. É o próprio inferno!

(Fonte: J. M. Roberts (org.) História do Século XX. In: Adhemar Martins Marques et al. História Contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 1994. p.120).


Leia as afirmativas.

I. soldado alemão demonstra a vontade de deserção, já cansado de uma guerra na qual não acredita.
II. soldado deixa claro a desesperança com o governo alemão, que parece tê-los esquecido no front de guerra.
III. Para o soldado, estar nesta guerra é como estar vivendo no próprio inferno, melhor seria ser capturado pelo exército inimigo.

Assinale:

a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

22/03/2009

Renascimento

Absolutismo e Renascimento





Introdução




Pode definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.

Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Exemplos de alguns reis deste período:
• Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
• Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
• Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
• Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.

Teóricos do Absolutismo


Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:




Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.
Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."
Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.
Jean Bodin: Outro defensor do direito divino, comparava a figura do rei com a do pai, portanto sendo inquestionável sua autoridade.






Mercantilismo







Mercantilismo: a prática econômica do absolutismo
Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.






Renascimento Cultural




Introdução

Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.


Contexto Histórico


As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
Características Principais:

- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. Os homens renascentistas, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
- Hedonismo, valorização dos prazeres terrenos, no mundo medieval havia a idéia que o sofrimento e as privações aproximavam o homem de Deus. Com o crescimento da mentalidade burguesa, a valorização das conquistas matérias passou a ser incentivada.
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.